Com meu olhar de
poeta
Posso ver coisas
que outros não veem
Posso sentir o
que outros não sentem
Ver o belo no
feio e o feio no belo
...E loucamente
sonhar!
Posso escrever
até cansar e não estarei cansado.
Posso sorrir,
posso chorar, por coisas tão singelas.
Posso sofrer e
até sangrar...
Basta o estímulo
certo, no momento certo ou incerto.
Basta abrir o
olhar para direção correta e tudo estará lá...
Infinitamente
belo, ou infinitamente estranho.
Nesta finita
infinita vida.
Basta abrir o
olhar e construir.
Deixar se
descortinar tudo isto aqui.
Com meu olhar de
poeta, percorro caminhos,
Que podem ser de
pedras ou espinhos.
Faço longas
caminhadas e nunca estou sozinho.
Atravesso portas
e portais, casas e quintais,
Portos e
aeroportos,
Com meu passe
livre,
Com meu passo
leve.
Apenas deixo
parte de mim
Para depois me
reencontrar.
Para mim, duro é
estar no real, tão irreal!
Tão desprovido de
coisas tão belas e tão sinceras
Que só encontro
cá
Onde amar é amar
Sem falsidade.
Sem subterfúgios.
Sem enganos.
Onde a amizade é
como um fogo que arde
Sem jamais
apagar.
Onde não preciso
pagar o preço,
Pois a graça
divina superabunda graciosamente
Para todos e
todas,
Em todo tempo
Sem cessar!
Nenhum comentário:
Postar um comentário