Powered By Blogger

domingo, 19 de janeiro de 2014

Vi-ajando


Com meu olhar de poeta
Posso ver coisas que outros não veem
Posso sentir o que outros não sentem
Ver o belo no feio e o feio no belo
...E loucamente sonhar!
Posso escrever até cansar e não estarei cansado.
Posso sorrir, posso chorar, por coisas tão singelas.
Posso sofrer e até sangrar...
Basta o estímulo certo, no momento certo ou incerto.
Basta abrir o olhar para direção correta e tudo estará lá...
Infinitamente belo, ou infinitamente estranho.
Nesta finita infinita vida.
Basta abrir o olhar e construir.
Deixar se descortinar tudo isto aqui.
Com meu olhar de poeta, percorro caminhos,
Que podem ser de pedras ou espinhos.
Faço longas caminhadas e nunca estou sozinho.
Atravesso portas e portais, casas e quintais,
Portos e aeroportos,
Com meu passe livre,
Com meu passo leve.
Apenas deixo parte de mim
Para depois me reencontrar.
Para mim, duro é estar no real, tão irreal!
Tão desprovido de coisas tão belas e tão sinceras
Que só encontro cá
Onde amar é amar
Sem falsidade.
Sem subterfúgios.
Sem enganos.
Onde a amizade é como um fogo que arde
Sem jamais apagar.
Onde não preciso pagar o preço,
Pois a graça divina superabunda graciosamente
Para todos e todas,
Em todo tempo
Sem cessar!

Nenhum comentário:

Postar um comentário