Pintar o
corpo
Pintar o sete
Pintar a vida
Pinta na
tinta
Pintanainha...
Pintar a
testa
Pintar a
pinta
Pintar o
apito
Soltar o
grito
Dos caras
pintadas.
Pintar
tin-tin por tin-tin
Pintar assim
Pintar o
mundo
Pintar a
plebe
Pintar o rude
Pintar o índio.
Pintar os
caras de pau
Com tinta
branca
E não
carnaval.
Limpar a
tinta da pinta da corrupção.
Tirar a
mancha desta população.
Pinta Mãinha
Me pinta
E nina
Pois quero
sonhar!
Com
verde-amarelo-azul e branco...
...Não aos
troncos e barrancos.
...Não à
força!
...Não a
fossa!
Pois merda
não é tinta
E dedo não é
pincel.
Queremos um
quadro mais justo
Não o
“injustus” no papel.
Pinta Mãe
minha
Me ensina a
pintar
Cores de
alegria
Cores de
alforria
Pra esta
gente de cá.
Pinta Mãinha
No Torrão
Brasil
Cores de anil
Pinta Mãe minha
Em mãos tão
sominhas
O desejo
intenso de acariciar.
Pinta Mãe
minha
Em mãos tão
fominhas
O desejo
sincero de compartilhar.
Cor a cor
No Torrão
Brasil
Mais e mais
amor!
Pinta Mãinha
Mão a mão
Mais amor e
fé
Menos circo e
pão!
Pinta Mãinha
Pinta sim
Muito mais
compaixão.
Pinta Mãinha
Mão a mão
Exclui com
tinta Mãinha
Toda vil
exclusão.
Pinta Mãinha
Em cada massa
cinzenta
Amor e
inteligência
Só para construção.
Pinta Mãinha
Mãe a mãe
Pai a pai
Irmão a irmão:
Maternidade,
Paternidade,
Fraternidade...
...Para
acabar com tanto caixão.
Pinta Mãinha
Amor sim,
sim, sim!
Violência
não, não, não!
Pinta Mãinha
Um mundo
multicolorido
Muito menos
dolorido
Como um
florido jardim
Pra eu-tu-ele-nós-vós-eles
Um mundo mais
belo...
...Assim
seja!
Assim, assim!
Assim, assim!
Muito bom
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